FAQ: Frequently Asked Questions (Perguntas mais frequentes)
HISTÓRICO DO MSPI
O Movimento São Paulo Independente é o movimento defensor da Independência Paulista mais antigo ainda em atividade. Sua fundação remonta ao ano de 1992, quando em várias regiões do Brasil diversos grupos separatistas tiveram uma exponencial presença na mídia e na sociedade civil, levando ao debate os problemas que o governo federal traz aos estados e regiões, sendo este o grande promotor de atraso e subdesenvolvimento. O idealizador do MSPI foi o advogado, ex vice-presidente da seção Paulista da OAB João Nascimento Franco, que escreveu uma das obras mais importantes da causa Paulista, Os Fundamentos do Separatismo (Editora Pannartz - esgotado).
Com a morte de João Nascimento Franco, em 2007, o MSPI passou por uma fase de hibernação, onde seus apoiadores acabaram por se desmobilizar, abandonando a militância ou apoiando outros grupos pela internet.
O MSPI foi reativado no ano de 2013, liderado pelo ex vice-presidente do Movimento República de São Paulo, Júlio Bueno, reunindo novos apoiadores e alguns antigos participantes do primevo MSPI e também do MRSP. A Assembleia de fundação do movimento foi realizada em 25 de Janeiro de 2014, formalizando seu estatuto e diretoria, em evento realizado na sede do Partido Progressista, na Rua dos Ingleses, nesta capital, que contou com a presença de algumas dezenas de pessoas.
O MSPI é consagrado pela população Paulista como o mais ativo movimento em defesa da independência Paulista, promovendo seus ideais pelos campos do ativismo, da política e da cultura, não mantendo qualquer vínculo formal ou legal com qualquer partido político ou outro movimento de caráter separatista de São Paulo ou de outra parte.
IDENTIDADE E CULTURA
Em todo o Ocidente as nações vem passando por uma complexa crise de identidade. São Paulo está inserido dentro desse mesmo fenômeno histórico, e por ser histórico, é um fenômeno humano e passível de radicais transformações.
Em nossa perspectiva é preciso reafirmar as identidades culturais tradicionais. O povo paulista, por sua constituição histórica, tem uma identidade distinta de qualquer outra população que habite outro território que não o Estado de São Paulo. Existem semelhanças entre os povos de tradição campeira, que além de São Paulo são os três estados do Sul do Brasil, os da região Centro Oeste e também de Minas Gerais. Em todos esses estados a influência histórica do elemento humano e civilizacional paulista foi marcante. Hoje esses povos mudaram sua constituição social e cultural, embora guardem naturais aspectos da tradição paulista.
Por hoje ser único, e ter uma identidade cultural ímpar, paulista é aquele que habita o atual território do Estado de São Paulo, e que comunga dos vários elementos constituintes da cultura paulista (artes, instituições, características linguísticas, valores, sentimentos, etc.) mesmo que aqui não tenha nascido.
Temos ainda nossa identidade nacional valiosamente preservada. Ela não está intacta. Vem sofrendo sistemáticos ataques e, o que é pior, carece do devido resguardo e defesa. O MSPI defende que o primeiro passo para nossa vindoura secessão deve ser a revalorização do "Ser Paulista", ou seja, de nossa identidade nacional onde ela foi alvejada. Preservando nossa cultura, o paulista fatalmente irá perceber que faz parte de um todo geográfico distinto, independente, ou seja, que ele não é membro da "nação brasileira", mas de uma maciça formação humana, a NAÇÃO PAULISTA, e que, portanto, somente a separação de São Paulo do Brasil e a sua constituição como país independente será satisfatória aos seus anseios.
AUTOSSUFICIÊNCIA ECONÔMICA
Um argumento, que normalmente as pessoas que se colocam contra o separatismo de São Paulo citam, é que nós, como estado independente, não conseguiríamos nos manter, pela suposta inexistência de uma capacidade de nosso povo dispor sozinho de todos os produtos e serviços que temos hoje, fazendo parte da Federação Brasileira.
Este é sem sombra de dúvida um falso argumento, materialmente falando, e fruto de uma má vontade geral entre muitos em relação ao separatismo paulista.
Países que contam em seu território com a plena e total produção de todos os bens que sua população consome (países autárquicos) não existem. Países com grande extensão territorial, que poderiam ser considerados como autarquias, dado o seu tamanho e número de potencialidades econômicas, tal como Estados Unidos, Rússia, China, Canadá, Austrália, não dispõem da totalidade dos bens e produtos que consomem. Sejam necessidades ligadas a produção agrícola e de alimentos em geral, seja no campo das riquezas minerais - ferro, cobre, gás, petróleo -, produtos industrializados, mão de obra ou serviços. Necessariamente há uma relação de complementaridade econômica entre os países. O que não pode existir é dependência econômica, que aliás, é a situação que vive até hoje o Brasil, dependendo da exportações agrícolas para o estrangeiro, além da venda de ferro, que volta ao país direto de Pequim em forma de aço. A economia brasileira, que para muitos seria autossuficiente, é uma economia suscetível e subdesenvolvida, apesar de todas as propagandas de "marolinhas".
São Paulo economicamente hoje equipara-se a países plenamente desenvolvidos da Europa. Com a nossa independência, temos todas as potencialidades de crescer a um ritmo equivalente ao da China, pelo menos! Hoje, o Brasil nos impede de usar a totalidade das riquezas que nós produzimos, tanto que, em impostos, São Paulo apenas fica com menos de 10% do que arrecada anualmente. Com os outros bilhões que hoje escorrem pelos ralos de Brasília, o povo Paulista poderá investir maciçamente em infraestrutura para poder atrair investimentos estrangeiros e mesmo o desenvolvimento nacional de ramos da indústria que hoje não se encontrem instalados em nosso território.
Com o fruto do nosso trabalho, São Paulo poderá dispor de qualquer produto que não exista em nossa terra, seja por que aqui se produzirá, gerando empregos e mais riqueza para o Povo Paulista, seja, por que teremos dinheiro para comprar onde for necessário.
COMO ATRAIR MAIS PESSOAS PARA A CAUSA SEPARATISTA?
É preciso levar em conta alguns pontos, em relação a essa pergunta.
Primeiro, o MSPI tem insistido fortemente na questão cultural, e para entender o que pensamos a respeito, pode-se ler o primeiro texto constante nessa página, um pouco mais acima. Reforçamos ainda que sem a sua identidade cultural um povo não existe e em São Paulo existe a identidade cultural e um povo homogêneo que carrega esses elementos culturais. Verdade é que nossa situação identitária e cultural encontra-se sob constante ataque há décadas, mas ainda é viva e persiste entre nosso povo.
Tendo uma sólida base cultural as pessoas vão notar que possuem uma identidade própria, exclusiva, que os une enquanto Paulistas, logo, hão de tomar consciência de que o POVO PAULISTA é atacado sistematicamente pelo Brasil como um todo, e que não é adequado e proveitoso para nós, enquanto povo ímpar e distinto, permanecer sob a bandeira brasileira. A lógica elementar tratará de encaminhar o entendimento do Paulista para que seja necessário constituir soberanamente, por seu povo, um Estado Independente que o represente, cuide e legitime frente ao mundo.
Há, portanto, uma maneira histórica e orgânica de fazer o separatismo prosperar, que é reforçar sistematicamente o sentimento de pertencimento ao Povo Paulista, o "Ser Paulista", frente a nociva ideia de "brasilidade". Essa forma é apoiada pelo MSPI, que tem buscado, pela ação coordenada de seus membros, influenciar suas esferas de atuação, para que venha a cultura Paulista ser sempre mais e mais valorizada e defendida, em oposição ao esquema que já apresentamos aqui.
O outro modo, que também se faz necessário, é o meio da ação de divulgação da ideia separatista como um todo, não apenas ligada à cultura, mas no que envolve os problemas econômicos, políticos, de infraestrutura, geopolítica, estratégia, etc. O Paulista, frente ao aviltante sistema federalista em vigor neste país, que vive apenas de explorar os recursos econômicos do Estado de São Paulo, sente franca revolta ao tomar ciência dessa situação! Essa revolta precisa, e está sendo canalizada, para que aqueles que se veem descontentes com essa situação econômica venham a aderir ao separatismo. Mostrar o quanto somos roubados é uma de nossas missões.
O mesmo se aplica a questão da representação proporcional de deputados federais na Câmara, em Brasília, pois, para aqueles que não sabem, São Paulo, o Estado mais populoso, com mais de 40 milhões de habitantes (e em constante crescimento demográfico), conta com apenas 70 deputados, mostrando uma clara defasagem do número justo que deveria existir, se mantida fosse a proporcionalidade do número de habitantes e o princípio de "um cidadão, um voto". Roraima, Amapá e Acre, que somados possuem uma população de 1.781.000 habitantes contam, também somados, com 24 parlamentares em Brasília. Seguindo essa lógica, se a cada 2 milhões de habitantes tivéssemos 24 deputados, o Estado de São Paulo precisaria contar com pelo menos 480 deputados defendendo o Povo e o Estado Paulista, ou seja, está configurada uma discriminação sistemática conosco.
Essa discriminação parlamentar também choca e causa um sentimento de forte indignação no cidadão Paulista, que não vê nada mais lógico do que entender que é apenas a secessão a maneira adequada de colocar um basta nessa situação.
Todavia, por mais justas que sejam essas nossas reivindicações e denúncias é preciso que fique claro que o ponto mais importante, e a estratégia que mais precisa ser fomentada, é a estratégia cultural e identitária.
Em nossa "Carta de Princípios", no sexto ponto está escrito: "Defendemos a identidade do Povo Paulista. A manutenção e a valorização da identidade cultural tradicional de São Paulo são armas de coesão e força entre nós, e, portanto, devem ser nossos guias ideais na caminhada rumo à Nação Paulista. Do que adianta um povo com posses materiais, mas sem alma"
Dentro desse sentido, dessa lógica e dessas estratégias, o MSPI tem trabalhado pela compreensão do fenômeno separatista em São Paulo, bem como, na divulgação de nossos ideais, através da internet, pessoalmente, na mídia, aos políticos de São Paulo, etc, de modo a poder popularizar o separatismo paulista. Precisamos estar conscientes de que somente algo será feito se nós formos à luta. É preciso defender com todas as forças o Povo de São Paulo.
QUANTO CUSTARIA PARA CONSTITUIR UM EXÉRCITO, DE MANEIRA QUE NÃO TENHAMOS NOSSO TERRITÓRIO TOMADO DE VOLTA POR BRASÍLIA, OU ATÉ POR QUALQUER OUTRO PAÍS?
O Brasil nos dias de hoje não possui Forças Armadas condizentes com aquilo que se poderia esperar de um país que se ejacta de ser uma das maiores economias do mundo (mesmo que tenha também uma das piores distribuições de renda do mundo, e uma carga tributária absurda), que se orgulha em ter um território de grande extensão, etc, etc, etc., afinal, sempre são as mesmas balelas aquelas que citam os nacionalistas brasileiros.
Vejamos o caso da FAB, a Força Aérea Brasileira.
Hoje esse braço das FFAA possui em seu inventário quatro dezenas de caças F-5, de origem norte americana, já há muito ultrapassados. Somem-se a eles mais quatro dezenas de aviões AMX, de origem italiana, mas com participação da empresa Paulista EMBRAER.
Se considerarmos a aviação de caça, o Brasil, hoje (2015) está atrás, na América do Sul, de Chile, Venezuela e Perú.
Pensando nos valores e nas aeronaves de quarta geração que temos hoje no mercado internacional, o Brasil pagará à Suécia, por 36 caças Saab Grippen NG uma soma de US$ 4 Bilhões. Se São Paulo declarar e conquistar sua independência amanhã, podemos comprar pagando até mais barato, dependendo do número de unidades, caças F18 Super Hornet dos EUA ou mesmo MIG29 ou Sukhoi da Rússia. Lembro que no ano base de 2012, São Paulo chegou a pagar em impostos a Brasília o total de R$ 290 Bilhões, e recebeu apenas R$ 28,5 Bilhões de volta. Ou seja, com um maior aporte dos nossos recursos, simplesmente podemos montar em São Paulo uma força aérea imbatível em nosso território.
Certamente não se trata apenas de pensar a questão da defesa de São Paulo pelo prisma da aviação militar, mas uma forma de mostrar as nossas potencialidades neste campo. Todavia, essas especulações no campo militar só podem mesmo, por enquanto, permanecer neste estágio. Não sabemos como realmente poderá vir a dar-se a separação de São Paulo em todos os detalhes. O MSPI defende a mobilização e conscientização do Povo Paulista, para que possamos pressionar nossos representantes a fazerem leis que nos permitam decidir se queremos ou não fazer parte do Brasil. O primeiro passo é uma nova constituição, que mudará a atual forma do Estado, do federalismo para o confederalismo. Com o país sob esse novo arranjo, São Paulo deverá estar pronto para, através de um plebiscito, decidir seu futuro como um povo livre.
A respeito da segunda parte da pergunta ela é completamente irreal. Não há chance, por mais remota que seja, de outro país sul americano nos invadir.
QUANTO CUSTARIA PARA O GOVERNO PAULISTA MONTAR SUAS PRÓPRIAS EMPRESAS ESTATAIS?
A pergunta mais adequada seria, quais as estatais que pretenderemos fazer? Não há como responder a primeira pergunta sem saber quais estatais precisaremos. O Brasil teve estatais demais e ainda tem algumas que são completamente dispensáveis, no sentido de que se fossem privatizadas certamente trariam mais ganhos do que prejuízos. Não defendemos um Estado mínimo, nem tampouco um Estado inchado e com atribuições que não lhe são características, como a produção de bens de consumo e mesmo a prestação de vários serviços.
SERIA SÃO PAULO AUTOSSUFICIENTE EM TUDO O QUE CONSOME?
Essa questão precisa começar a ser respondida mediante uma outra questão: qual é o país que produz tudo o que consome?
Nós não necessitamos produzir tudo o que consumimos. Hoje, São Paulo possui uma agricultura muito moderna e eficiente, com alto dinamismo econômico. Sua produção industrial é pujante, mesmo que venhamos passando por um desmonte sistemático, fruto dos erros de política econômica do governo federal e estadual.
É preciso pensar que as condições para investimentos em São Paulo Independente serão muito mais propícias. Não há o que temer. Se hoje nós não produzimos um certo produto e o compramos em outras partes, o que nos impedirá de continuar comprando? Quem nos vende precisa vender e nós que compramos precisamos continuar comprando, logo, há um interesse mútuo.
COMO AS GRANDES EMPRESAS QUE ESTÃO EM SÃO PAULO REAGIRIAM?
As empresas particulares que estão instaladas em SP ficarão muito bem servidas, dado que terão aqui um ambiente muito mais propício aos negócios, com mais segurança jurídica (incluindo ampla proteção legal contra a formação de cartéis, monopólios e oligopólios), garantia de investimentos em infraestrutura e menos impostos do que hoje em dia. E ainda mais, novas indústrias, de todos os ramos, para cá irão vir, pois nossas condições socioeconômicas serão favoráveis a isso.
AFINAL NINGUÉM GOSTARIA DE PERDER 150 MILHÕES DE CONSUMIDORES POTENCIAIS...
Se os moradores do Brasil compram produtos fabricados em São Paulo hoje e nós compramos produtos agrícolas e mesmo outros manufaturados, por que raios isso iria mudar? Negócios são negócios e o mercado está aí pra isso. Eles precisam comprar e nós precisamos vender, simples. As fronteiras não são problemas para o mercado.
SERÁ QUE OS OUTROS ESTADOS NÃO RECONHECEM A IMPORTÂNCIA DE SÃO PAULO OU NÓS NOS TORNAMOS TÃO ARROGANTES QUE NÃO ENXERGAMOS NOSSO PRÓPRIO UMBIGO?
São Paulo não é arrogante e mesmo que fosse teria direito de assim ser, pois afinal de contas somos nós que há séculos sustentamos economicamente este país, e nada recebemos em troca a não ser ofensas e ódio puro. Isso é uma constatação histórica. Se não fosse São Paulo, o ouro das Minas e os diamantes do Mato Grosso não teriam sido descobertos. Sem São Paulo e o café muito do que há hoje no Brasil não poderia sequer ter existido. Sem nossas indústrias e nossa agricultura esse país seria muito menos do que é. São Paulo sempre foi generoso com o Brasil, mas a alta traição e ódio para conosco são irreparáveis.
Os demais estados reconhecem em São Paulo a pata dos ovos de ouro, que para eles é fonte inesgotável de riquezas. É apenas dessa forma que nos enxergam.
SERÁ QUE A REPÚBLICA PAULISTA NÃO VOLTARIA A SE DIVIDIR? AFINAL, O SEPARATISMO É UMA DOENÇA QUE VICIA, QUANTO MAIS SE SEPARA MAIS SE QUER SEPARAR, VIDE IUGOSLÁVIA.
Não. SP não se dividiria mais. E o separatismo não é doença, mas apenas uma ação de um povo, e dentro de SP há apenas um único povo, o povo Paulista, que tem plena consciência de que é Paulista e só. Na antiga Iugoslávia não havia um único povo. Aquele era um país pluri nacional, como é o Brasil, como é também a Bolívia, e como são outros países também. Dentro do atual território do Estado de São Paulo existe um único povo, logo, precisa apenas de um único estado-nação para representá-lo.
UMA NOVA MOEDA NÃO GERA INFLAÇÃO?
Nova moeda não gera inflação. O que gera inflação é governo perdulário, que gasta mais do que arrecada. Uma política econômica adequada, com o devido equilíbrio entre a arrecadação e os gastos públicos, coloca termo em qualquer problema inflacionário. Quando o Brasil mudou sua moeda para o Real foi o momento em que a inflação sofreu seu maior golpe, e passou a ser mantida em patamares civilizados. Mudar a moeda não é condição para a criação de inflação, e, ainda mais, nós nem podemos determinar qual será a moeda de São Paulo Independente, algo que o governo do futuro país deverá estabelecer. Fora isso tudo é especulação.
POR QUE VOCÊS NÃO CRIAM UM PARTIDO SEPARATISTA?
Segundo a lei vigente no Brasil é proibido a criação de partidos políticos que possuam um perfil estadual ou mesmo regional (é necessário a criação de diretórios regionais em pelo menos nove estados da federação, com um mínimo de apoiadores em cada um deles). Além desse impeditivo, a criação de um partido político é algo dispendioso. Necessita de grandes quantias em dinheiro (na casa de milhões de Reais) além de pessoas com dedicação exclusiva para esse fim. Hoje os movimentos separatistas no Brasil todo não tem esses meios para sustentar tal empreitada. Não negamos, contudo, a via eleitoral. Defendemos que separatistas filiem-se a partidos políticos, disputem eleições e venham representar a Causa nas esferas de poder.
VOCÊS PRETENDEM EXPULSAR A TODOS OS NÃO PAULISTAS DE SÃO PAULO?
O MSPI não defende a expulsão de nenhum cidadão trabalhador, honesto, pagador de impostos, respeitador das leis e cumpridor de seus direitos que viva em respeito aos valores culturais de São Paulo. Acreditamos que todos aqueles que hoje vivem em São Paulo, a partir do momento da secessão, poderão livremente decidir se aqui desejam permanecer ou se desejam retornar para seus estados. Repudiamos qualquer intenção que seja vinda no sentido de se promover uma perseguição a qualquer indivíduo que habite nesta terra e não seja Paulista, apenas por este motivo.
Frequentemente nos perguntam aqui como imaginamos que deverá ser a política imigratória em São Paulo. A resposta lógica é muito clara: cremos que a imigração descontrolada é um problema para qualquer país, portanto existe sim a necessidade de se fazer um controle rígido da entrada de estrangeiros em São Paulo, seja para a nossa segurança (controle do tráfico de ilícitos e contrabando) e por uma questão social (trabalho, emprego e cultura).
Quando se ingressa em um país, o imigrante deve se adaptar à cultura local, respeitando as tradições e o povo daquela localidade. Isso não significa em abdicar a sua cultura de origem, mas jamais em querer impo-la aos demais habitantes daquele local. É assim que deve ser.
Quando imigrantes europeus chegaram em São Paulo, fortemente a partir da segunda metade do século XIX, estes preservaram hábitos culturais, seu folclore e tradições, mas souberam se adaptar ao estilo de vida Paulista, aos nossos costumes, à nossa dinâmica de trabalho e passaram a se sentir como Paulistas. Assim foi com os imigrantes italianos, alemães, espanhóis, portugueses, sírio-libaneses, japoneses e muitos outros.
Se não for esta a dinâmica, estaríamos colocando a estabilidade e a continuidade de nosso povo e de nossa cultura a risco.
Não cremos que São Paulo Independente deverá fazer uma "limpa" no sentido popular dessa expressão. São milhões os não nascidos em nossa terra e seus descendentes que vivem, pagam seus impostos e trabalham para o seu sucesso pessoal e profissional, com isso enriquecendo ainda mais este belo estado. São pessoas que se tornaram Paulistas por adoção, se adaptando à nossa cultura e aos nossos valores, sobretudo ao valor que nós damos ao trabalho e à livre iniciativa.
Pós independência, assim como em todo país livre e soberano, qualquer pessoa poderá decidir se irá querer continuar vivendo aqui ou não. Isso é uma questão pessoal e de foro íntimo de cada cidadão (temos razões de sobra para crer que nenhuma pessoa honesta e trabalhadora irá querer emigrar de São Paulo Independente).
Quando falam em muros em nossas fronteiras, quem deve realmente ficar preocupado será o Brasil, com medo de fugas em massa de seus habitantes em direção ao novo país dos Paulistas. São Paulo está para o Brasil como estão os Estados Unidos em relação a Cuba. Você já leu algum relato sério de americanos querendo fugir para o "paraíso" socialista dos irmãos Castro?
São Paulo Independente continuará sendo aquilo que sempre foi, uma terra de oportunidades para os que querem crescer e prosperar e, ao mesmo tempo, um tormento para delinqüentes e todos que não se pautam pela ética do trabalho e da responsabilidade individual.
QUAIS SERIAM AS FRONTEIRAS DA REPÚBLICA DE SÃO PAULO?
Aquelas que hoje são hoje as fronteiras políticas do Estado de São Paulo. Não somos irredentistas, logo, não defendemos a anexação de nenhuma parte de outros estados. Cremos que será necessário um rígido controle de fronteiras, para inibir o crime e o tráfico de drogas, protegendo assim nossa população, bem como para restringir a entrada de imigrantes ilegais.
QUAL SERÁ A POLÍTICA PENAL DO NOVO PAÍS?
É extremamente cedo para definir esta questão, o que não nos impede, no entanto, de darmos um parecer a respeito dela. O MSPI é contra a aplicação generalizada e irrestrita de um abolicionismo penal e também do chamado Direito Penal mínimo. Cremos que há um fator pedagógico claro nas penas e estas devem ser rigorosamente exemplares em sua aplicação, de modo a livrar a sociedade daquele que comete ato delinquente, no período em que ele se ressocializa.
O QUE QUEREMOS?
Alguns pontos principais que os Paulistas querem com a sua independência
- Um estado forte e eficiente. O Brasil tem um estado fraco, inchado e ineficaz.
- Leis rígidas contra criminosos. O Brasil é complacente com o crime.
- Menos impostos e melhor aplicação dos recursos públicos. No Brasil as altas taxas não se convertem em bens para o contribuinte.
- Desburocratização no setor público e privado. Facilidades para a abertura e encerramento de empresas.
- Política econômica ortodoxa, com controle fiscal e da inflação; baixas taxas de juros.
- Moeda forte.
- Defesa da propriedade privada como princípio inegociável.
- Defesa dos empregos nacionais e valorização dos trabalhadores locais.
- Descentralização do poder ao nível local, favorecendo a cidadania e a participação popular. No Brasil o indivíduo está distante dos centros de poder, pois tudo está concentrado em Brasília.
- Defesa da cultura e das tradições Paulistas. O governo brasileiro promove uma cultura de massas que ofende o bom senso do Paulista.
- Defesa da família em sua estrutura tradicional, como célula base de uma sociedade saudável.
- A ética do trabalho e da responsabilidade individual contra o paternalismo e a "lei de Gérson". No Brasil o estado criou um séquito de pessoas que esperam que a solução de tudo venha do governo e, com isso, não sabem assumir suas responsabilidades, sempre esperando levar vantagem em tudo e culpando os outros por seus problemas.
- Soberania nacional real. O Brasil é uma piada na comunidade internacional, um simples "anão diplomático".
- Forças armadas vigorosas. Acreditamos que um país para ser respeitado internacionalmente precisa ter um forte complexo militar, industrial e tecnológico. O Brasil é um país que sabota suas forças armadas, que estão reduzidas a "duas horas de munição, diante do conflito".
FORMAS DE PARTICIPAÇÃO
Objetivo do Movimento:
Promover o debate e a difusão da ideia separatista em São Paulo, além de ser uma fonte de informação geral sobre a história, a cultura, a sociedade, a economia e a política Paulista.
Não fazemos aqui acepção de pessoas de acordo com sua visão ideológica. Seja de direita, centro ou esquerda, querendo defender o povo Paulista, é o que nos importa, e portanto sua boa vontade será apreciada.
Colagem de cartazes
Disponibilizamos o arquivo do cartaz de modelo padrão do MSPI para que você possa imprimir e colar em sua cidade ou região.
Distribuição de panfletos
Colocamos à disposição de todos os apoiadores o arquivo de um modelo simples de panfleto, ideal para ser impresso em tamanho A4 em pequenas impressoras caseiras. Deve ser cortado em quatro partes e pode ser distribuído sem restrições.
Argumentação
Se o prezado [a] camarada escreve e quiser mandar artigos defender o separatismo paulista, nosso povo e cultura, então fique a vontade, pois essa também é uma forma muito adequada de nos ajudar financeiramente. Não há limite de tamanho para o texto. Entre em contato por email para maiores informações.
Doação
As doações em dinheiro são muito bem vindas, para auxiliar ao MSPI, assim como a doação de bens, como material gráfico, camisetas, objetos. Para mais informações, favor contatar-nos por correio eletrônico: movimentomspi@gmail.com