domingo, 19 de dezembro de 2021

Frente Bandeirante

15/02/2016

NOTA DO PRESIDENTE DO MSPI, JÚLIO BUENO.

O MSPI tem levado adiante uma empreitada que não se vê em São Paulo desde 1932, que será o lançamento de candidatos a vereador em diversas cidades, como aqui na capital, Itaquaquecetuba, Jundiaí, São Bernardo do Campo e outras ainda a fechar.

Esses candidatos serão lançados por diversas legendas como PTC, PTB, PMDB, PV. O que os senhores precisam entender, todavia, é que dessas letras todas, a nós, só deve importar o nosso "P" de Paulista. Fora disso, seria mais do mesmo, mas, posso garantir que não será.

Diante dos desafios dessa campanha nós criamos uma organização que servirá de espaço de debate e divulgação de nossos candidatos, que é a Frente Bandeirante. Havíamos denominado inicialmente esta iniciativa de "Partido Bandeirante", entretanto, para evitar maiores dúvidas e maiores mal entendidos (inclusive com a própria Justiça Eleitoral) nós achamos por bem mudar o nome para Frente Bandeirante.

É sempre necessário relembrar, e já não é a primeira vez que eu trato disso aqui, que a lei eleitoral do Brasil proíbe a existência de partidos estaduais ou regionais. Todo o partido no Brasil tem que ser nacional e, em tese, não pregar contra a própria existência do estado brasileiro e os princípios constitucionais (é uma tese pra lá de furada e arbitrária, veja o caso da existência dos partidos comunistas que, em seus programas pregam toda a espécie de coisa contrária a constituição e permanecem em vigor, o que mostra a seletividade e arbitrariedade da justiça no Brasil).

Na década de 90, no Rio Grande do Sul, o célebre criador do separatismo contemporâneo no Brasil, Sérgio Alves de Oliveira, tentou criar um partido separatista, o Partido da República Farroupilha, que, embora tenha tido notável adesão e sucesso, foi perseguido e destruído pelas forças imorais do governo federal. Temos ai, pois, o exemplo que a história recente nos fornece para entender o quão é complexa essa questão. Convém-nos permanecer com a denominação Frente Bandeirante para este espaço, que na realidade, não constitui mesmo um partido.

Outra questão a se explanar é sobre a importância do avanço de nossa luta dentro do campo político partidário. Como o MSPI crê que é importante fazer conquistas graduais e mudanças pró autonomia, pró liberdade e, finalmente, pró soberania paulista dentro das balizas legais, portanto a nossa luta será necessariamente dentro do poder institucional, dentro de uma estratégia que inclui a ocupação de espaços e o princípio que os escoceses usam, que é chamado de "o vizinho incômodo".

Imagine que, em 20 anos nós consigamos eleger metade dos deputados da ALESP, metade dos deputados federais paulistas e mais 500 vereadores e uma centena de prefeitos, todos, oriundos da causa e não políticos profissionais, carreiristas que somente buscariam mais poder para seus objetivos pessoais?

Com um quadro desses muito seria feito para o bem de São Paulo, não só administrativamente, mas dentro da caminhada que vai levar os separatistas até o controle de nossa terra, possibilitante, aí sim, medidas muito efetivas em direção ao rompimento com o Brasil. Tendo um cenário pintado dessa forma, sendo a força política hegemônica do estado, a coisa terá andado muito, mas para isso é necessário não dar um passo maior do que a perna e, nesse ano, nós começamos nessa caminhada.

Contamos com a participação, entendimento, compreensão e adesão de todos os senhores para sairmos vitoriosos nessa batalha.

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