sábado, 25 de dezembro de 2021

A Secessão nos levará ao Primeiro Mundo

15/10/2016

JÚLIO BUENO

Vamos fazer um exercício pra lá de grosseiro, com uma comparação das cidades Paulistas e de algumas cidades importantes dos Estados Unidos.

O IDH Paulista é 0,783 (dados oficiais - link no fim do texto - de 2013). Já o americano (2012) é 0,937, enquanto a média mundial é 0,694, portanto São Paulo está bem acima dos números do Brasil como um todo que está no ranking mundial na posição de número 75 (0,755) logo depois do todo poderoso Sri Lanka.

São Paulo como país ocuparia a posição número 58 hoje entre todos os países, classificado como um estado de alto índice de desenvolvimento humano e a comparação com estes tem a finalidade de procurar mostrar, por que com a independência Paulista nossas cidades dariam um monumental salto rumo ao primeiro mundo, com índices sociais dignos de países da Europa Ocidental, Japão ou Canadá.

Vejamos mais alguns números, agora sobre as populações das maiores cidades de São Paulo com relação a cidades de igual porte da América.

1 São Paulo 11 253 503 (Maior que NYC)
2 Guarulhos 1 221 979
3 Campinas 1 080 113
4 S. Bernardo (SBC) 765 463
5 Santo André 676 407
6 Osasco 666 740
7 S. José dos Campos 629 921
8 Ribeirão Preto 604 682
9 Sorocaba 586 625
10 Mauá 422 064

Agora olhem o tamanho de algumas cidades americanas muito importantes.

São Francisco, na Califórnia tem uma população de cerca de 800 mil habitantes, um número semelhante ao de São Bernardo do Campo (habitantes estimados para 2016: 822 mil pessoas). Memphis, no Tennessee, tem um tamanho semelhante ao de Santo André. Baltimore é menor do que São José dos Campos. Osasco, na grande São Paulo tem população maior do que Boston, a cidade mais antiga dos Estados Unidos! Ribeirão Preto e Seatle tem populações semelhantes com mais de 600 mil moradores.

É difícil entender que Mauá tem uma população maior do que a de Atlanta, cidade sede de um dos maiores grupos de mídia do mundo, a Turner Network Television (TNT) do magnata Ted Turner, dono de vários canais, incluindo a CNN. A cidade da grande São Paulo está no nosso estado na posição 131 no IDH (0,766) enquanto Atlanta está inserida dentro de uma região metropolitana de mais de 5 milhões de habitantes (região metropolitana de São Paulo é uma conurbação de cerca de 20 milhões de pessoas) e tem índices mais elevados.

Esse tipo de comparação serve para tentar explicar por que o estado de São Paulo, mesmo tendo de pagar para o Governo Federal um valor de R$ 500 bilhões anuais em impostos ainda consegue se desenvolver em níveis humanos e sociais bem superiores àqueles que vemos no Brasil. Se não tivéssemos que sustentar essa inchada máquina governamental de Brasília, que nos suga o quanto pode e nunca se dá por satisfeita, podendo pegar os bilhões que pagamos e aplicá-los em desenvolvimento e infraestrutura apenas em São Paulo dá pra se ter uma ideia do patamar no qual hoje nós nos encontraríamos.

Primeiro que uma crise de desemprego que esta que hoje podemos ver no Brasil todo não ocorreria em São Paulo. O investimento em pesquisa e em desenvolvimento tecnológico nos colocaria entre os países que mais investem e que portanto mais tem crescimento econômico. Não haveria desindustrialização, como há três décadas passa o país. A saúde seria de primeiro mundo, seja o modelo adotado o que for (público, de caráter universal, como é o sistema inglês ou totalmente privado ou ainda um sistema misto de saúde). A educação Paulista, não traria os índices constantes de fracasso que o Brasil apresenta, onde as escolas fazem com que os alunos sejam analfabetos funcionais e os universitários meros técnicos, que mal encontram um bom emprego após receberem seus diplomas.

O sistema de transporte público, trens e metrôs sempre lotados, com a independência de São Paulo terão a sua malha expandida, não só dentro da região metropolitana de São Paulo, mas em todas as nossas grandes cidades, como Campinas, São José dos Campos, Santos, Sorocaba, Ribeirão Preto e várias outras. Com o dinheiro que nos é furtado pelo governo federal dá para fazer tudo com o ritmo chinês de construção e crescimento. Hoje o Brasil é sinônimo de atraso, mas São Paulo de desenvolvimento.

Eu não acho que nós podemos nos contentar em continuar sendo chamados e identificados como brasileiros, como "filhos" odiados deste país, que nos explora, como um pai canalha explora um filho bondoso. São Paulo, o jovem, precisa sair da casa de seus pais para continuar a crescer e dar seguimento a sua vida, do contrário seu desenvolvimento será atrofiado, até que não mais possa caminhar com suas próprias pernas.

DADOS





*O autor é professor e foi presidente do MSPI

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